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Freguesias

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Castelo Branco, localizado na região centro, é composto por várias freguesias, cada uma com a sua própria identidade, história e características únicas. Cada uma destas freguesias contribui para a riqueza cultural e paisagística do território.

freguesias_
Castelo Branco
Malpica do Tejo
Monforte da Beira
Santo André
das Tojeiras
Sarzedas
Almaceda
S. Vicente
da Beira
Sobral do Campo
Louriçal
do Campo
Póvoa de Rio
de Moinhos
Ninho do Açor
Tinalhas
Salgueiro
do Campo
Freixial
do Campo
Juncal do Campo
Cafede
Lardosa
Lousa
Alcains
Benquerenças
Retaxo
Cebolais
de Cima
Escalos
de Cima
Escalos
de Baixo
Mata

Junta de Freguesia de Castelo Branco

Em termos administrativos, Castelo Branco tem uma única Freguesia, cujo território é maioritariamente de caráter urbano, muito embora se prolongue até às vizinhas anexas de Taberna Seca e Lentiscais, já em domínio rural.

Em Castelo Branco ter-se-ão realizado vários capítulos da Ordem de Templo, acontecimentos que atestarão a  sua importância à época. Quando, no reinado de D. Dinis, a Ordem do Templo foi extinta, os seus bens foram incorporados na Ordem de Cristo – criada para a substituir – passando Castelo Branco a ser uma Comenda desta última Ordem. Em 1510, D. Manuel I concedeu-lhe Novo Foral.

No Reinado de D. João III obteve o título de Notável, com todas as “honras, proeminências, privilégios e liberdades”. Por alvará Pombalino, de 20 de Março de 1771, elevava o rei D. José I a vila à categoria de cidade e, no dia imediato, anunciava-se a súplica ao Papa Clemente XI para criação de Bispado autónomo de Castelo Branco. A criação da Diocese está inteiramente ligada à elevação da “notável vila” à categoria de cidade… “para que o território do súbito Bispado da Guarda, se desmembrem algumas terras, e seja nelas erguido um novo bispado que tenha por cabeça a Considerável Vila de Castelo Branco … e para que nela se possa mais dignamente estabelecer a Catedral da mesma nova diocese. Hey por bem, lhe praz! Que a dita Villa de Castelo Branco do dia da publicação deste em diante fique criada a cidade”…

Escudo de prata, semeado de flores de vermelho, alternando com pequenas aves de azul e brocante, uma balança de negro, realçada de ouro. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro «FREGUESIA de CASTELO BRANCO”.

(D.R.II Série nº 133, de 12/07/07)

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Informações Úteis

Presidente - José Dias dos Santos Pires
Largo do Espírito Santo, 6000-105 Castelo Branco
+351 272 343 430 (chamada da rede fixa nacional)
geral@jf-castelobranco.pt
http://www.jf-castelobranco.pt

Junta de Freguesia de Alcains

Com uma área não muito extensa e encostada pelo lado Sul à urbe albicastrense, a Vila  de Alcains (elevada a esta condição em 12/11/1971) ocupa uma posição central dentro do Concelho e surge encaixada entre as freguesias da Póvoa de Rio Moinhos (a Nordeste), de Lardosa (a Norte), de Escalos de Baixo e Escalos de Cima (a Poente). Acusando uma topografia em geral um pouco acidentada, esta Vila tem como seu principal curso hidrográfico a Ribeira da Líria.

No séc. XII esta região fazia parte da Herdade da Açafa, dos domínios de D. Afonso Henriques. Mais tarde, D. Afonso III acabaria por doá-la à Ordem dos Templários, sendo que o seu termo acabaria por ser delimitado nos finais do séc. XIV.

Sobre as remotas origens de Alcains, diversos achados arqueológicos testemunham a presença humana num variado leque de ocupação, a estender-se desde a Pré-história até à época Medieval. De período do Neolítico são vários machados de pedra polida encontrados nas estações da Grulha e da Lameira de Curia e presentemente à guarda do Museu Francisco Tavares Proença Júnior. Por sua vez a Romanização está bem documentada nos vestígios encontrados no Cabeço da Pelada, entre os quais um forno e uma ara votiva dedicada à divindade Reve, datada do século II d.C..

Rica em património histórico e religioso, Alcains tem nos Solares de Alcains (dos Viscondes de Oleiros) e dos Goulões (dos Viscondes de Idanha-a-Nova) os seus expoentes arquitetónicos máximos, estando classificados como “Imóveis de Interesse Público” por decreto de 2002.

in “A Terra e suas Memórias Culturais”...

Informações Úteis

Presidente - Milena Cristina da Silva Marques Santos
Largo de Santo António, N° 26, 6005-015 Alcains
+351 272 906 820 (chamada da rede fixa nacional)
freguesiaalcains@gmail.com
http://www.jf-alcains.pt/

Junta de Freguesia da Lardosa

Situada no extremo Norte do Concelho, com uma área não muito extensa (44,5 km2), esta Freguesia faz fronteira com Lousa (a Poente), Louriçal do Campo e Póvoa de Rio Moinhos (a Nascente), Escalos de Baixo e Alcains (a Sul) e com o concelho vizinho do Fundão (a Norte).

Lardosa é terra mais ou menos aplanada, com grandes extensões retalhadas em pequenas parcelas de boa terra agrícola onde, ainda hoje, os seus habitantes tiram o seu sustento, quer nos produtos arrancados à terra, quer nos produtos derivados dos animais ovinos, mantendo-se na actualidade um considerável número de efectivos. A Barragem de Santa Águeda abrange este lugar pelo Nascente.

Das suas remotas origens são testemunhos os vestígios arqueológicos, encontrados em diferentes locais da Freguesia. J. Ribeiro Cardoso, por 1953, dá notícia de uma ara recolhida pelo Dr. Manuel de Paiva Pessoa nos Campos de Lardosa, depois depositada no Museu Francisco Tavares Proença Júnior, dedicada à divindade “Trebanura” que terá origem romana segundo opinião de Leite de Vasconcelos. Outros locais de interesse e com vestígios arqueológicos são: o Lugar do Inchidro (povoado), o Lugar da Torre Velha (achados isolados), o Lugar da Lardosa (achados isolados) o Lugar da Marateca (ponte), Lugar do Vale da Vinha (achados isolados) e o Lugar do Vale da Torre, pelo topónimo que o seu nome encerra.

in “A Terra e suas Memórias Culturais”...

Escudo de prata, ramo de loureiro de verde entre seis feijões frades de sua cor, postos em faixa e alinhados em pala. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com a legenda de negro, em maiúsculas: “LARDOSA“.

(D.R.III Série nº 177, de 01/08/96)

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Presidente - José António Afonso Dâmaso
Rua Alverca, 6005-193 Lardosa
+351 272 447 503 (chamada da rede fixa nacional)
j.f.lardosa@gmail.com
http://www.freguesiadelardosa.com.pt/

União de Freguesias Ninho do Açor e Sobral do Campo

Freguesia da metade ocidental do Concelho de Castelo Branco e de pequena extensão – 1.109,1 hectares -, Ninho do Açor vê-se confrontada a Norte e Poente pela vizinha Sobral do Campo, a Sul pela de Freixial do Campo e a Nascente por Tinalhas. Dista da sede concelhia cerca de 23 Kms.

Com uma altitude próxima dos 400 metros, possui uma orografia própria de um território próximo da Serra da Gardunha. A Barragem de Santa Águeda ou da Marateca, construída no trecho inicial do Rio Ocreza e que ainda toca nos domínios desta Freguesia, constitui uma albufeira que passou a assegurar o fornecimento de água à sede de Concelho.

Pelos achados arqueológicos se testemunha a ancestralidade desta Freguesia. Os povoados de Sobreiral e da Tapadinha, a Sepultura do Chão da Caroula, a Necrópole de Tinalhas, as lagaretas do Penedo das Uvas e da Tapada da Era e a Ara Romana dedicada ao Deus Arentis, encontrada no aprofundamento de um poço no Chão de João Pedro e estudada por Leite de Vasconcelos e Félix Alves Pereira, fazem remontar as origens desta Freguesia à época Proto-histórica até à época Alti-medieval.

A Freguesia de Sobral do Campo localiza-se na zona Norte do Concelho, entre as freguesias de Almaceda, Freixial do Campo, Ninho do Açor, Louriçal do Campo e S. Vicente da Beira. Com uma área de 3.128 hectares, ocupando uma estreita mas larga faixa do território concelhio, encontra-se a 27 Kms de Castelo Branco. Está situada na margem direita da Ribeira da Ramalhosa, afluente do Rio Ocreza.

O povoamento de Sobral do Campo remonta aos primeiros séculos da era cristã. Foram achados vestígios Romanos diversos na zona entre Ninho do Açor e esta Freguesia. Uma Ponte Romana e vários túmulos de granito do mesmo período comprovam que aquele povo aqui terá estabelecido uma “villa” agrária, cuja sede deveria ser possivelmente Casal da Fraga.

No século XIV, aparece pela primeira vez uma referência escrita a Sobral do Campo. Através desse documento, sabemos que era um curato pertencente à Paróquia de S. Vicente. Em 1496, estava na posse de D. Diogo da Cunha, da Ordem de Avis. Até 7 de Setembro de 1895 esteve integrada no extinto concelho de S. Vicente da Beira, juntamente com outras atuais freguesias do Município. Mas com a extinção do Concelho de S. Vicente da Beira passou para a depedência administrativa de Castelo Branco.

in “A Terra e suas Memórias Culturais”…

Escudo de vemelho, árvore arrancada, de ouro, sustendo um ninho de prata; em chefe, açor de prata, realçado de negro. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «NINHO do AÇOR».

(D.R.III Série nº 61, de 12/03/04)

Escudo de ouro, sobreiro arrancado de verde, landado e descortiçado de vermelho; em chefe, feixe de cinco setas de negro, atadas de vermelho. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «SOBRAL do CAMPO».

(D.R.III Série nº151, de 08/08/05)

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Presidente - José António Afonso Dâmaso
Rua Alverca, 6005-193 Lardosa
+351 272 447 503 (chamada da rede fixa nacional)
j.f.lardosa@gmail.com
http://www.freguesiadelardosa.com.pt/

Junta de Freguesia São Vicente da Beira

Em 1173, D. Afonso Henriques, a pedido de um grupo de homens bons que procuraram nome para a terra que havia pouca habitada, e, em louvor das relíquias de S. Vicente, que nesse ano chegaram a Lisboa, aprovou dizendo… “Que se lhe dê o nome de S. Vicente…”

S. Vicente da Beira foi uma das Freguesias mais importantes do Município. Constituiu concelho próprio até aos finais do século XIX, integrando algumas das freguesias que atualmente pertencem a Castelo Branco.

A 36 Kms da sede do Concelho, S. Vicente da Beira situa-se no extremo Norte do Concelho e, no seu limite, com o de Fundão. É ainda delimitada pelas freguesias de Almaceda, Sobral do Campo e Louriçal do Campo.

Segundo a lenda, a povoação foi fundada por D. Afonso Henriques, em 1173, tendo recebido o nome de S. Vicente em virtude de nesse dia os restos mortais daquele Santo estarem a ser trasladados (para Lisboa).

Recebeu Foral, pela primeira vez, em 1195, por D. Sancho I. O Objetivo do monarca era povoar um território que, depois das invasões muçulmanas, se encontrava praticamente deserto. A atribuição deste I Foral integrou-se no designado Sistema da Grande Municipalização, que privilegiou sobretudo a Raia, numa tentativa de defesa das fronteiras nacionais. Por volta do século XIII, pertenceu a D. Pedro – Conde de Barcelos -, o filho de D. Dinis que aqui viveu alguns anos num paço construído para o efeito. Nos séculos seguintes, o primeiro foral foi sendo sucessivamente renovado. Em 20 de Agosto de 1469 e em 22 de Novembro de 1512, este por D. Manuel I.

in “A Terra e suas Memórias Culturais”…

Escudo de prata, castelo de negro lavrado de ouro, aberto e iluminado do campo, tendo na porta, em grande arco abatido, cavaleiro envergando armadura completa com elmo e sua montada, tudo de negro, realçado de prata; acantonados em chefe, estrela de seis pontas de azul e minguante de vermelho; em ponta, barco de negro realçado de ouro, com dois corvos de negro, o da dextra volvido, um à proa e outro na popa. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco, com a legenda a negro: «S. VICENTE da BEIRA».

(D.R.III Série nº 125, de 28/05/04)

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Presidente - João Filipe Tavares Goulão
Praça Doutor Hipólito Raposo, 6005-270 S. Vicente da Beira
+351 272 487 117 (chamada da rede fixa nacional)
jfsvbeira@mail.telepac.pt

Junta de Freguesia Almaceda

Ocupando posição na extremidade noroeste concelhia, a Freguesia de Almaceda vê o seu território estender-se por uma considerável área – estimada em 7245,7 hectares -, que se alonga no sentido Norte-Sul e a entestar, pelos flancos setentrional e ocidental, com os vizinhos termos municipais do Fundão e de Oleiros, respetivamente. Está ainda delimitada pelas suas congéneres albicastrenses São Vicente da Beira (a Nascente e em grande extensão), Freixial e Juncal do Campo (ambas a Sudeste) e ainda Sarzedas (a Sul).

Estamos em território notoriamente montanhoso, encaixado entre as áreas de plena serrania da Gardunha e do Muradal.

À luz dos mais recentes dados provenientes da prospeção arqueológica na Região, as raízes do povoamento humano, em área afeta à atual Freguesia, remontarão pelo menos ao período proto-histórico, registando-se em Ribeira do Mundo a existência de vestígios eventualmente relacionados com o assento de um remoto povoado fortificado, atribuível às Idades do Bronze e Ferro.

Através da documentação medieval constatar-se-á já uma alusão a Almaceda no teor da doação efetuada por D. Fernando Sanches, em 1182, à Ordem do Templo, respeitante à vasta herdade de Vila Franca da Cardosa, em cujo o termo se incluiria. Porém, pouco tempo depois, surge Almaceda já integrada no termo relativo a Sarzedas, constituído em concelho por foral de D. Sancho I, dos finais do mesmo século XII. Até 1848, Almaceda faria parte desse antigo termo municipal autónomo, passando posteriormente, por sua extinção, ao de S. Vicente da Beira. Em 1895 caberia a este último idêntica sorte, transitando a essa data para Castelo Branco.

in “A Terra e suas Memórias Culturais”…

Escudo de ouro, bombo de vermelho com pele e cordões de prata, com sua baqueta de negro encabada de vermelho; alinhadas em orla, 10 pinhas de verde realçadas de prata. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «Almaceda».

(D.R.II Série nº 227, de 24/11/06)

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Presidente - José Afonso Antunes Custódio
Largo Prof. José Lopes Machaz, 6000-001 Almaceda
+351 272 726 225 (chamada da rede fixa nacional)
jfalmaceda@gmail.com
http://www.almaceda.net

Junta de Freguesia Louriçal do Campo

Situada nas abas da Serra da Gardunha, a Freguesia de Louriçal do Campo dista 25 Kms da sede do Concelho, relativamente à qual se situa a Norte. Os seus limites confrontam ainda com o município vizinho do Fundão. Grande parte do seu termo está rodeado pela grande Freguesia de S. Vicente da Beira, sendo delimitado ainda por Sobral do Campo, Ninho do Açor (numa curta extensão) e ainda Póvoa de Rio Moinhos. Tem uma área de 22,07 hectares.

O nome da povoação deriva da remota existência de uma grande número de loureiros no seu território. Habitada desde muito cedo, aqui surgiram alguns achados arqueológicos que o comprovam, como sepulturas ou restos de tijoleiras. A agricultura era a principal atividade económica das suas gentes, atividade incrementada pelos Romanos, que puseram em prática uma espécie de “capitalismo agrícola”.

in “A Terra e suas Memórias Culturais”…

Escudo de prata, monte de três cômoros de verde, firmado nos flancos, movente de pé ondado de três peças de prata e azul; em chefe, dois ramos de loureiro de verde, com os pés passados em aspa. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «LOURIÇAL do CAMPO».(D.R.III Série nº 141, de 25/07/05)

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Presidente - Pedro João Martins Serra
R. Dr. José A. Ramos Preto, 6005-210 Louriçal do Campo
+351 272 419 363 (chamada da rede fixa nacional)
jfreg.louricalcampo@sapo.pt

União de Freguesias dos Escalos de Baixo e Mata

Os Romanos colocavam marcos ao longo das grandes vias para confirmar a sua presença e indicar distâncias. Uma grande via romana passava por Escalos (Idanha-a-Velha, Escalos, Castelo Branco, Tomar, Lisboa).

Assumindo posição junto à orla nascente do território concelhio, esta Freguesia vai confrontar, pelo seu flanco Sudoeste, com terras do vizinho termo municipal de Idanha-a-Nova. Rodeiam-na, pelas restantes partes, as congéneres Malpica do Tejo (da banda do Sul), Castelo Branco (a Sudoeste), Alcains (a Noroeste), Escalos de Cima e Lousa (ambas a Norte).

Comportando alguns trechos de uma paisagem ribeirinha marcada por surpreendente beleza natural, o Ponsul tem na zona da Ponte da Moinheca um local recheado por valores patrimoniais edificados de feição tradicional e etnográfica.

Alguns vagos indícios arqueológicos – nomeadamente da estação ao ar livre da Tapada do Poço e das insculturas rupestres do Monte de São Luís – apontarão para a possibilidade de já por aqui se haverem fixado populações em épocas pré e proto-histórica, sendo ainda de referenciar um hipotético eixo viário e a ocorrência de achados isolados conotáveis, em ambos os casos, com o âmbito da romanização. Há ainda a assinalar, do ponto de vista arqueológico, algumas notícias referentes à existência de tumulações no  Monte de S. Luís, em Gândara e Fonte da Bica.

A Freguesia da Mata confronta a Norte com a sua vizinha Lousa, a Sul e Poente com Escalos de Baixo e a Nascente com o concelho de Idanha-a-Nova. Dista cerca de 16 Kms da cidade de Castelo Branco, 24 Kms da Estação dos Caminhos de Ferro de Lardosa e cerca de 12 Kms de Alcains.

Situa-se na margem direita da Ribeira de Alpeadre, afluente do Rio Ponsul.

É terra de agricultores e possui solos de grande fertilidade, onde pontificam as culturas do azeite, da vinha e da horticultura, e onde os rebanhos pastam, para depois darem o  leite essencial à produção do queijo. A oliveira sempre teve nesta Freguesia papel de charneira, sendo de realçar atualmente as grandes extensões de olival que ainda povoam estas paragens.

in “A Terra e suas Memórias Culturais”…

Escudo de prata, fontanário de negro, lavrado de prata e jorrando água de azul, entre dois ramos de oliveira de verde, frutados de negro; em campanha, ovelha de negro, ungulada e realçada de ouro. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “ESCALOS de BAIXO”. (D.R.III Série nº 190, de 19/08/02)

Escudo de prata, dragão alado de vermelho, realçado de ouro e, em orla, um ramo de silva, de verde, frutado de vermelho. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «MATA – CASTELO BRANCO».

(D.R.III Série nº 150, de 02/07/03)

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Presidente - António Manuel Falcão Antunes
Av. Eng. Duarte Pacheco nº17, 6005-150 Escalos de Baixo
+351 272 467 108 (chamada da rede fixa nacional)
escalosbaixo.mata@sapo.pt

União de Freguesias de Póvoa de Rio Moinhos e Cafede

A Freguesia de Póvoa de Rio de Moinhos situa-se no Norte do Concelho, entre as freguesias de Louriçal do Campo, Ninho do Açor, Salgueiro do Campo, Cafede, Alcains, e Lardosa. Encontra-se a 18 Kms da sede do Concelho e tem uma área de 2.548 hectares.

Já era habitada na época Romana, embora  a maior parte dos vestígios arqueológicos dessa época não tenha resistido à erosão do tempo.

Depois de um período de forte recessão demográfica, Póvoa de Rio Moinhos viria a ser repovoada pela Ordem dos Templários no século XII.

Pequena Freguesia situada bem no “coração” do território concelhio, Cafede abrange uma área estimada em 1.551,6 hectares, distando cerca de uma dezena de quilómetros para Norte de Castelo Branco. Esta Freguesia traça-lhe, aliás, os limites meridionais, surgindo nos restantes flancos as congéneres Salgueiro do Campo (da banda do Poente), Juncal do Campo (a Noroeste), Tinalhas e Póvoa de Rio de Moinhos (ambas a Norte), bem assim como Alcains (a entestar pelo Nordeste). Cruzam e banham esta freguesia o Rio Ocreza e um seu pequeno afluente local, o qual assume precisamente a designação de Ribeira de Cafede.

O arqueólogo Francisco Tavares Proença Júnior deixou notícia da recolha, por si efetuada, de uma apreciável coleção de 29 machados de pedra polida – de tradição Neolítica – todos alegadamente provenientes do “aro desta povoação” de Cafede.

Do âmbito da Romanização também por ali se haverá detetado diversos vestígios, nomeadamente em Lameiro de Caria. Notável é também a quantidade de sepulturas escavadas na rocha, atribuíveis genericamente ao período Altimedieval e da Reconquista (séc. IX-XI).

in “A Terra e suas Memórias Culturais”…

Escudo de ouro, com armação de moinho de vento de negro, cordoada do mesmo e vestida de azul e duas rodas de azenha, de vermelho, dispostas em roquete; em ponta, quatro burelas ondadas de azul e prata. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «PÓVOA DE RIO DE MOINHOS».

(D.R.III Série nº 131, de 11/07/05)

Escudo de azul, com ponte de dois arcos de prata, lavrada de negro, movente da ponta e dos flancos, encimada por ramo de oliveira de prata, frutado de ouro. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «CAFEDE».

(D.R.III Série nº 121, de 27/06/05)

Nas proximidades

Informações Úteis

Presidente - Ana Sofia Santos Ramos Pereira
Largo do Adro, 6000-610 Póvoa de Rio de Moinhos
+351 272 437 134 (chamada da rede fixa nacional)
escalosbaixo.mata@sapo.pt
http://www.povoarmecafede.pt/

Junta de Freguesia Sarzedas

Sarzedas foi concelho independente até ao século XIX, com autonomia administrativa e uma área que corresponderia à parte ocidental do atual Município. A 20 Kms de Castelo Branco, encontra-se no seu extremo ocidental e no limite com Proença-a-Nova. Rodeia, quase na totalidade, a Freguesia de Santo André das Tojeiras e está delimitada, por sua vez, por Almaceda, Juncal do Campo, Salgueiro do Campo e Cafede. É uma das maiores Freguesias do Concelho, com uma área de 17.000 hectares.

Recebeu foral em 1212, através de Gil Sanches e Paio Pires, que dessa forma quiseram povoar uma região até aí pouco mais do que deserta. No mesmo ano, mas a 31 de dezembro, o rei D. Sancho II confirmou a Gil Sanches a doação de Sarzedas.

Teve foral novo, assinado em 1512, por D. Manuel I. Tinha então três freguesias, que manteve até ao século XVIII: Sarzedas, Sarnadas de S. Simão e Almaceda. Foi extinto em 1836, restaurado no ano seguinte e definitivamente extinto em 16 de fevereiro de 1848, por decisão de D. Maria II.

in “A Terra e suas Memórias Culturais”…

Escudo de prata, campanário de verde com sinos do mesmo, entre duas faixas de vermelho. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco, com a legenda a negro: “SARZEDAS”.

(D.R.III Série nº 187, de 13/08/01)

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Presidente - Celeste Nunes Rodrigues
Estrada Nacional Nº 233, 6000-708 Sarzedas
+351 272 947 333 (chamada da rede fixa nacional)
junta.sarzedas@sapo.pt.mata@sapo.pt

Junta de Freguesia Benquerenças

Freguesia de alguma expressão territorial – abrange cerca de 6155,7 hectares de superfície – Benquerenças tem assento na zona meridional concelhia, confrontando, pelo flanco sudoeste e em pequena extensão, com o vizinho termo municipal de Vila Velha de Ródão. Em seu redor distribuem-se as congéneres Sarzedas (a Poente), Salgueiro do Campo (a Norte), Castelo Branco (a Nascente), Retaxo e Cebolais  de Cima (ambas a Sul), as quais lhe fixam os restantes contornos e limites. Cerca de uma dúzia de quilómetros separam o lugar sede desta Freguesia da respetiva capital concelhia albicastrense. Fértil em achados arqueológicos avulsos, esta Freguesia demonstra arcaicos vestígios de povoamento local, a remontar à Pré-História Recente e expressos por exemplo na Anta da Silveirinha, monumento Megalítico atribuído ao Neolítico Final (escavado por Tavares Proença Júnior em 1910).

Com indicação de proveniência em Benquerenças e do lugar de Maxiais, há notícia de achados arqueológicos relativos a ocupações do âmbito da Romanização. Atribuída à mesma época, mas possivelmente já do período baixo-medieval, será a antiga ponte do Pego Negro.

in “A Terra e suas Memórias Culturais”…

Escudo de púrpura, pé de malmequer arrancado de prata, florido do mesmo e botoado de ouro; em chefe, cabra andante de prata, entre duas mós de moinho de ouro, furadas do campo. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “ BENQUERENÇAS “.

(D.R.III Série nº 2, de 03/01/02)

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Presidente - João Filipe Nunes Valente Neves
Bairro do Ribanceiro, 6000-020 Benquerenças
+351 272 998 279 (chamada da rede fixa nacional)
freguesiabenquerencas@gmail.com

União de Freguesias dos Escalos de Cima e Lousa

Os Romanos colocavam marcos ao longo das grandes vias para confirmar a sua presença e indicar distâncias. Uma grande via Romana passava por Escalos (de Baixo e de Cima) – Idanha-a-Velha, Escalos, Castelo Branco, Sarzedas, Tomar, Lisboa.

A 12 Kms da cidade de Castelo Branco a pequena Freguesia de Escalos de Cima – com 12,36 km2 – tem os seus limites definidos pela Lousa (a Nascente), por Alcains (a Poente), por Lardosa (a Norte) e pela sua congénere Escalos de Baixo (a Sul).

A Freguesia localiza-se na margem direita do Ribeiro de Santo Amaro, afluente do Rio Ponsul, sendo por isso subafluente do Rio Tejo.

Terra fértil, com gentes de trabalho e hospitaleiras, Escalos de Cima tem na agricultura uma forte componente das suas atividades económicas, embora lentamente se vá implantando no aro da Freguesia alguma indústria de pequena dimensão. Pela prospeção dos dados arqueológicos, tudo nos leva a supor que estas paragens tenham sido habitadas desde tempos imemoriais. Dados esses que apontarão para a possibilidade de por aqui se haverem fixado populações em época pelo menos proto-histórica. São ainda de referenciar a existência de elementos conotados com a Romanização, de que a inscrição funerária que apareceu incrustada numa das paredes da nave da Igreja Matriz, aquando das obras de restauro levadas a efeito pelos anos 90 do século transato, é um belo exemplo.

Com uma área de 3.571 hectares, a Freguesia localiza-se a cerca de 15 Kms da sede do Concelho. Tem por vizinhas a Oeste Escalos de Cima e Lardosa, a Sul Escalos de Baixo, a Leste Mata, a Norte S. Miguel d´Acha e Oledo e a Nordeste Idanha-a-Nova.

Os vestígios arqueológicos achados na Freguesia comprovam tratar-se de um local povoado desde tempos remotos. Dizem alguns autores ter aqui existido uma necrópole pré-romana, que supostamente terá dado o nome à Freguesia, derivando o termo Lousa de “Lousial” topónimo claramente arqueológico. Segundo o IPA, apareceram achados isolados e vestígios diversos nos lugares da Lousa e Vale do Zinho.

Um dos primeiros documentos onde aparece referenciado o nome da freguesia data de 1226, ano em que a Ordem dos Templários, depois de receber em doação a Lardosa, procedeu à demarcação dos seus domínios.

in “A Terra e suas Memórias Culturais”…

Escudo de negro, torre de campanário de ouro, lavrada e aberta do campo, com sino e relógio de prata, entre dois pés de cravo de ouro, floridos de prata, passados em aspa e atados de prata, na ponta. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “ESCALOS de CIMA”.

(D.R.III Série nº 240, de 16/10/01)

Escudo de prata, um fuste de coluna de azul entre dois ramos de oliveira de verde, frutados de negro e postos em pala; em chefe, Cruz dos Templários. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «LOUSA – CASTELO BRANCO».

(D.R.III Série nº 18, de 22/01/04)

Nas proximidades

Informações Úteis

Presidente - João Miguel Teles Baltazar
Estrada Nacional 233, nº 125, 6005-170 Escalos de Cima
+351 272 425 825 (chamada da rede fixa nacional)
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https://www.uf-escalosdecimalousa.pt/

Junta de Freguesia Malpica do Tejo

Situada no extremo Sul do Concelho de Castelo Branco, Malpica do Tejo é a maior Freguesia do Município. Com uma área de cerca de 25 mil hectares, é delimitada pela Freguesia da sede do Concelho e por Escalos de Baixo, a Norte, e por Monforte da Beira a Sul. Grande parte do seu território está em contacto com o município de Idanha-a-Nova e com Espanha.

Por volta do século XVI, a Freguesia estaria nas mãos da Ordem de Cristo, que povoou o território e tentou, dessa forma, assegurar o desenvolvimento económico, que se baseava na agricultura, até porque a proximidade do Tejo influenciou sobremaneira a fertilidade das suas terras.

O milenar povoamento de Malpica do Tejo iniciou-se, pelo menos, com o período Neolítico. Da época Romana há diversos achados arqueológicos recolhidos em escavações realizadas em 1931, como inúmeras pedras de cantaria, um capitel que poderá ter pertencido a um edifício público de razoáveis dimensões e várias telhas.

in “A Terra e suas Memórias Culturais”…

Escudo de ouro, barra ondada de azul, carregada de duas burelas ondadas de prata, entre a Cruz da Ordem de Cristo e dois ramos passados em aspa, um de sobreiro, de verde, landado de vermelho, e outro de oliveira, de verde e frutado de negro. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “MALPICA DO TEJO“.

(D.R.III Série nº 11, de 14/01/02)

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Presidente - Jorge Manuel Ferreirinho Diogo
Largo da Praça, 6000-560 Malpica do Tejo
+351 272 913 002 (chamada da rede fixa nacional)
jfmalpicadotejo@gmail.com

Junta de Freguesia Salgueiro do Campo

Segundo a lenda, o nome da Freguesia tem origem numa época em que os matagais eram contínuos e, pelas feras existentes, perigosa a sua travessia. Os almocreves, nas suas viagens para a charneca, costumavam agrupar-se junto a uma fonte, a atual Fonte Fria, perto da qual existia um enorme salgueiro, que acabou por dar o nome à povoação.

Situa-se no centro do Concelho,  rodeada pelas Freguesias de Juncal do Campo, a Norte; Sarzedas, a Ocidente; Benquerenças a Sul; e Cafede e Castelo Branco a Oriente. Encontra-se a 12 Kms de Castelo Branco, numa encosta do Monte da Penha e debruçada para um vale. Tem uma área de cerca de 30 Km2.

Salgueiro do Campo é uma povoação muito antiga, que surgiu a partir de uma outra que aqui se estabeleceu desde tempos imemoriais. Alguns vestígios Neolíticos e Romanos confirmam que a presença humana nestes territórios data de vários séculos antes do nascimento de Cristo.

in “A Terra e suas Memórias Culturais”…

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Presidente - Sandra Maria Duarte Lucas Silva
Rua do Adro Nº 1, 6000-631 Salgueiro do Campo
+351 272 957 081 (chamada da rede fixa nacional)
freguesiasalgueirodocampo@gmail.com

Junta de Freguesia Tinalhas

Não deve ser muito anterior ao séc. XII, sendo que no seguinte aparece o nome apelativo de uso comum Tinalha. Também pode ser alusivo a escavações (achados de antigas vasilhas e potes) que se designavam em latim “Tinalia”, que se encontra num documento de 1336 e que, por motivos de alterações fonéticas e etimológicas, resultaria … Tinalha.

A 18 Kms de Castelo Branco, a Freguesia de Tinalhas está no Norte do Concelho, entre as suas congéneres de Ninho do Açor, Freixial do Campo, Cafede e Póvoa de Rio de Moinhos. Povoação relativamente elevada, encontra-se a mais de 400 metros de altitude. É atravessada por uma série de pequenos ribeiros sem grande expressão: o Ribeiro do Vale Sando, a Ribeira da Ribeirinha, o Ribeiro do Vale de João Martins, o Ribeiro do Salgueiro e o Ribeiro do Cadavai.

O curioso nome da Freguesia surge pela primeira vez na documentação oficial do século XIII. Pode ser o nome comum de alguma família que ali tivesse possessões, ou então uma alusão aos achados de antigas vasilhas e potes, “tinalias”, provenientes de escavações arqueológicas ali realizadas. Para além desses achados, foram descobertos também três machados de pedra polida, pedaços de sílex, uma pedra gravada, provavelmente Pré-romana, e um pequeno objeto de bronze. Todos estes achados revelaram ser da época Romana e Pré-romana, nomeadamente do Neolítico.

Em 1165, D. Afonso Henriques doou as terras entre os rios Erge, Tejo e Zêzere à Ordem dos Templários, com o objetivo de povoarem a região. Mais tarde, D. Afonso II fez nova doação, a chamada Herdade da Açafa ou da Cardosa. Esta Herdade tinha como limites a Covilhã, a Norte; a Ribeira de Alpeadre e o Rio Ponsul, a Nascente; a zona de Ródão, a Sul; e S. Vicente da Beira, a Ocidente.

in “A Terra e suas Memórias Culturais”…

Escudo de verde, com duas tinas de prata realçadas de negro, cheias, a da dextra de ramos de oliveira de prata, frutadas de negro e a da sinistra de cachos de uvas de ouro folhados de prata e uma lira de ouro realçada de negro, tudo bem ordenado. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro – «TINALHAS».

(D.R.III Série nº 305, de 31/12/04)

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Presidente - José Carlos Ramos Dé
Largo da Filarmónica S/N, 6000-740 Tinalhas
+351 272 437 113 (chamada da rede fixa nacional)
freguesia.tinalhas@gmail.com

União de Freguesias dos Cebolais de Cima e Retaxo

Ocupando posição junto à orla meridional concelhia, esta pequena Freguesia de Cebolais de Cima é já limítrofe, pelo seu flanco Sul, ao território municipal de Vila Velha de Ródão. Nas restantes confrontações  encontra-se com as suas congéneres Retaxo (a Poente), Benquerenças (a Norte) e Castelo Branco (a Nordeste).

Exígua em extensão, a sua superfície abarca apenas uns 1.286 hectares, em zona de relevo, um  tanto acidentado, voltando às bacias orográficas do Tejo (que lhe fica a cerca de uma dezena de quilómetros para Sul) e Ponsul (a uns 5 Kms para Leste).

No século XVI aparecem alusões documentais ao “Monte Cebullal” ou “Çabollal”, designação toponímica que se reportará, eventualmente, à presença de importantes extensões de plantio afetas àquele vegetal, conforme adiantaram já alguns autores. Quanto à Freguesia em si, sabe-se que foi instituída por 1796, datando dessa mesma época um documento que por então lhe atribuía a existência de uma modesta população de 40 vizinhos (termo alusivo ao número de fogos e não de residentes, por certo).

A cerca de 12 Kms de Castelo Branco, a pequena Freguesia de Retaxo encontra-se no extremo Sul do Concelho, sendo delimitada por Benquerenças a Norte e por Cebolais de Cima a Leste. O resto do território da povoação é rodeado por território pertencente a  Vila Velha de Rodão.

Marca a fisionomia da Freguesia uma série de acidentes naturais: a proximidade do cabeço de Olelas, a Nascente da Ribeira de Gonçalo Pardo, também muito próxima, e a Ribeira de Retaxo, que desagua no Rio Tejo, perto de Vila Velha de Rodão. Tem uma área de 1230 hectares.

É uma Freguesia com características um pouco especiais, em virtude da região em que se encontra. Por um lado, assemelha-se ao Alto Alentejo, na vegetação e nos hábitos e tradições das suas gentes. Por outro lado, a proximidade em relação a Espanha marca-lhe um pouco o quotidiano. O seu povoamento ter-se-á iniciado antes ainda do período romano. As antas de Retaxo e da Casa da Moura (IPA) representam esse passado remoto da Freguesia.

in “A Terra e suas Memórias Culturais”…

Escudo de prata, roda dentada de negro; em chefe, cruz da Ordem do Templo (de vermelho), entre duas cebolas de sua cor, folhadas de verde. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco com a legenda de negro, em maiúsculas : “CEBOLAIS DE CIMA“.

(D.R.III Série nº 139, de 17/06/99)

Escudo de prata, fiandeira de azul realçada de negro, acompanhada em orla de dois ramos de oliveira de verde, frutados de negro, com os pés passados em aspa e atados de vermelho. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “RETAXO”.

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Presidente - Severino Miguel Vaz
Rua do Outeiro Nº 83, 6000-500 Cebolais de Cima
+351 272 998 356 (chamada da rede fixa nacional)
geral@jf-cebolaisdecimaretaxo.pt
http://www.jf-cebolaisdecimaretaxo.pt/

União de Freguesias de Freixial do Campo e Juncal do Campo

Em território notoriamente montanhoso, encaixado nas serras da Gardunha e do Muradal, a Freguesia do Freixial do Campo tem uma área que se estende por cerca de 2.000 hectares (mais precisamente 1861,7 ha). Envolvem-na pelo Norte três suas vizinhas – Sobral do Campo, Ninho do Açor e Tinalhas -, pelo Sul Juncal do Campo, pelo Poente Almaceda e a Nascente as congéneres Tinalhas, Cafede e Juncal do Campo.

Em termos arqueológicos, os vestígios existentes na Freguesia são vários, o que prova ser este um lugar de povoamento antigo. Comprovam-no os testemunhos de locais e os objetos pré-históricos que ao longo dos tempos foram aparecendo pelos diversos locais da Freguesia.

Desse espólio faz parte um machado em bronze, achado casualmente por um agricultor no lugar de Vale Branquinho; uma inscrição Romana aparecida em Santa Catarina; a Necrópole do Cuco em Barbaído, onde uma nova prospeção levada a efeito em 2003, revelou um conjunto de quatro diferentes tumulações, agrupado regularmente em conjunto sepulcral, com a mesma distância entre elas e originalmente recobertas por uma mamoa com 12 metros de diâmetro; os lugares da Fonte do Cortiço e de Barros, onde apareceram vestígios da época Romana à superfície; e não menos importante o antigo foco mineiro da Buraca da Moura, que plausivelmente está relacionado com uma ocupação desde pelo menos a Idade do Bronze até à época Medieval.

A 13 Kms da sede do Concelho, para Noroeste, a Freguesia de Juncal do Campo tem uma área de 2.218 hectares. Encontra-se entre a “Charneca” e o “Campo”, rodeada por olivais e virada a Poente.

Delimitam-na as freguesias de Almaceda e Freixial do Campo, a Norte; Sarzedas e Salgueiro do Campo a Sul; e Cafede a Oriente.

A presença humana em Juncal do Campo está registada nos documentos arqueológicos desde épocas recuadas, mais concretamente desde o Neolítico. Mais tarde, foi ocupada pelos Romanos, que aqui se estabeleceram durante vários séculos. Machados de pedra polida, vestígios de cerâmica, uma mó dormente em granito, alicerces de edifícios em ruínas, amontoados de quartzo polido e uma antiga lagariça comprovam largamente o povoamento remoto do território da atual Freguesia. O Alto do Palhoto é o local onde a presença de achados arqueológicos se revelou mais abundante.

Durante a Idade Média, Juncal do Campo pertenceu à vila da Covilhã, de acordo com o Foral de D. Sancho I, de 1186. Em 1214, esta área estava incorporada na Herdade da Cardosa e D. Afonso II doou-a aos Templários, que a integraram na Comenda de Santa Maria de Alcains. Em 1754, realizou-se nova delimitação, mantendo os mesmos limites. Não se sabe até quando esteve na posse da Comenda de Alcains, mas os documentos oficiais localizam-na já na Freguesia de Salgueiro do Campo a partir do século XVIII. Fruto do desenvolvimento alcançado na primeira metade do século XX, sobretudo a nível agrícola, tornou-se Freguesia  em 19 de Julho de 1933.

in “A Terra e suas Memórias Culturais”…

Escudo de prata, freixo arrancado de verde; em chefe, cruz da Ordem de Avis entre duas flores de linho de azul, realçadas e botoadas de ouro. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “FREIXIAL DO CAMPO”.

(D.R.II, Nº88 de 06/05/2010)

Escudo de verde, junco de ouro arrancado e espigado; em chefe, ovelha de prata, passante, realçada de negro, entre dois ramos de oliveira de prata, frutados de ouro. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “JUNCAL DO CAMPO“.

(D.R.III Série nº 112, de 13/05/04)

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Presidente - Ernestina Gens Conceição B. Perquilhas
Rua da Fonte Nova, 6000-521 Freixial do Campo
+351 272 959 402 (chamada da rede fixa nacional)
jffreixialjuncal@sapo.pt

Junta de Freguesia Monforte da Beira

 Monforte tem como origem etimológica as palavras monte e forte. Trata-se de uma referência a um antigo castro, cujas ruínas se encontram ainda hoje num alto perto da aldeia.

Situada no extremo Sul do Concelho, Monforte da Beira encontra-se a cerca de 27 Kms da sede do Concelho, na margem direita da Ribeira de Aravel. Dentro do Município, é delimitada pela extensa Freguesia de Malpica do Tejo. Fora de Castelo Branco, rodeia-a o Concelho de Idanha-a-Nova. Muito perto, a Espanha. De resto, o facto de ser terra raiana condicionou-lhe a história e influenciou a vivência quotidiana das suas gentes.

O povoamento do seu território iniciou-se há vários milénios. Desde esses tempos imemoriais, a importância do Rio Tejo, no que diz respeito, nomeadamente, à fertilização dos campos agrícolas, à pesca ou à pastorícia, não terá sido seguramente despicienda. Não admira, desta forma, que os povos Neolíticos aqui se tenham fixado tão cedo. No Monte Barata foi encontrado um machado de latão com anel lateral, que deverá datar de cerca de 2000 a.C..

Seguiram-se-lhes os Romanos, apostados em desenvolver a agricultura num local que tinha as condições propícias para esse efeito. Deste período histórico há também diversos achados arqueológicos recolhidos em escavações realizadas.

in “A Terra e suas Memórias Culturais”…

Escudo de prata, castelo de negro aberto e frestado de vermelho e lavrado do campo; acantonados em chefe, dois ramos de sobreiro de verde. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “MONFORTE da BEIRA”.

(D.R. II Série nº 126, de 02/07/2009)

Nas proximidades

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Presidente - João José Louro Ramos
6000-580 Monforte da Beira
+351 272 924 338 (chamada da rede fixa nacional)
freguesiamonfortedabeira@gmail.com

Junta de Freguesia Santo André das Tojeiras

A 23 Kms da sede do Concelho, a Freguesia de Santo André das Tojeiras situa-se num pequeno planalto outrora conhecido por Fundada. É uma das freguesias do extremo ocidental de Castelo Branco, sendo delimitada em toda a sua extensão, dentro do Município, pela extensa Freguesia de Sarzedas. Tem uma área de cerca de 75 Km2.

O culto de Santo André nestas paragens perde-se nos tempos, e tão arreigado deve ter sido em épocas recuadas que acabou por dar o nome à Freguesia. Quanto ao topónimo Tojeiras que lhe foi aposto, está provavelmente relacionado com a existência de tojos no seu termo. Os tojos são plantas faseoláceas, que compreendem arbustos espinhosos, de flores douradas, que vegetam principalmente nos sítios áridos.
Santo André das Tojeiras é uma das mais recentes freguesias do Concelho de Castelo Branco. Foi criada em 1 de Novembro de 1926 graças ao desenvolvimento então registado, sendo o seu território desmembrado da freguesia e antigo concelho de Sarzedas.

in “A Terra e suas Memórias Culturais”…

Escudo de ouro, aspa diminuta de vermelho, acompanhada nos flancos de um ramo de pinheiro de verde, com pinhas de vermelho e um ramo de oliveira de verde, frutado de negro e, em chefe e em ponta, de uma abelha de negro, realçada de prata. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «SANTO ANDRÉ das TOJEIRAS».

(D.R.III Série nº 30, de 05/02/04)

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Presidente - Luís Manuel Andrade
Rua Padre Manuel J. Rodrigues, 6000-656 St. André das Tojeiras
+351 272 949 337 (chamada da rede fixa nacional)
jfsatojeiras@gmail.com