O nome “rota dos olivais” surge da forte presenca, ao longo do percurso, dos tradicionais olivais plantados nas encostas do rio ocreza e seus afluentes. O primeiro ponto de interesse a destacar e a “poca da carvalha, um pequeno dique no ribeiro designado por “vale do grou” – um afluente do rio ocreza especificamente construi- do para alimentar a levada onde era canalizada a agua para fazer mover o lagar do carril, cujas ruinas encontraremos mais adiante. Junto ao referido lagar existe uma ponte, caracteristica da arquitetura “tipo romana”. Na subida em zig-zag do lagar do carril, podemos avistar, num panorama mais concentrado, o lagar, a ponte e as tulhas. Pouco depois, o trajecto chega ao rio ocreza. Nesta magnifica parte do percurso, a beira rio, podemos encontrar um novo ponto de interesse, as “coucas” – afloramentos rochosos existentes nas margens e leito do rio e que, especialmente naquele local, possuem cavidades originadas pelo desgaste dos seixos na corrente da agua. A erosao, ao longo dos anos, devolve o aspeto artistico desta obra de arte natural. O ponto alto do percurso ocorre no “acude do moinho novo”, tambem conhecido como “acude dos gavioes”, onde ja existiu uma praia fluvial. O final do estreito trilho culmina com a ponte das ferrarias, construida com o esforco da populacao de ferrarias cimeiras e outeiro, que liga os concelhos de castelo branco a vila velha de rodao. A partir dai, o percurso atinge uma subida acentuada em retorno a povoacao de ferrarias cimeiras.