Localizado numa das entradas da aldeia, o jardim “o olival”, partida e chegada deste percurso, representa um importante tributo a uma cultura nobre de malpica do tejo: a oliveira. Dando inicio a caminhada, muito em breve nos afastamos da aldeia, para norte, ao encontro dos olivais (principal ex-libris deste territorio e importante recurso economico). Por esta altura teremos contacto com os primeiros muros em taipa e poderemos comecar a apreciar as vistas para norte, com possibilidade de avistar os macicos montanhosos da gardunha e da estrela. O retorno a aldeia acontece junto ao elevado deposito de agua e a capela de sao bento. Continuando pela rua de sao bento encontraremos, a esquerda, o lagar da cooperativa de olivicultores. Caso o percurso seja realizado em novembro, alem da azafama da colheita que ira encontrar nos campos em redor da aldeia, podera aqui testemunhar o labor continuo do lagar na extracao de azeite. O percurso continua pelas ruas de malpica do tejo com passagem pelo miradouro, a igreja de sao domingos, a fonte velha, a rua da ruinha (rua mais antiga de malpica) e a “quelha das furdas”, com destaque para a peculiar tecnica de empilhamento das pedras na construcao destes abrigos para animais. Voltamos a sair da aldeia, desta feita para este, com possibilidade de apreciar a paisagem transraiana. A aproximacao a aldeia e feita por caminho estreito, em socalco, e continuara por travessas, algumas exiguas, ladeadas por muros em pedra e taipa. Por essa altura encontrara o “poço do marquito” que ja foi de uso comunitario. Ganhando distancia relativamente ao casario, apos o cemiterio, voltamos a percorrer espacos naturais abertos na presenca de olivais e alguns sobreiros. O regresso a aldeia e feito pela rua bartolomeu dias e, pouco depois, encontra-se o jardim “o olival”.