Tradições
Homepage / Tradições
Castelo Branco, uma cidade portuguesa impregnada de história e tradição, é palco de manifestações culturais únicas que refletem a riqueza da sua herança. Entre as tradições mais emblemáticas destacam-se a “Dança das Virgens”, a “Dança das Tesouras” e os “Coscoréis”.
Danças das Virgens em Lousa
As “Danças das Virgens”, uma tradição única na região e em Portugal, são uma manifestação cultural única que combina fé, arte e tradição, proporcionando aos visitantes uma experiência de contacto com a herança cultural do território. Durante estas danças, raparigas com idades entre os 15 e os 18 anos, vestem-se de branco e decoram-se com flores, objetos de ouro e um lenço branco na mão, percorrendo as principais ruas e casas dos lugares. O grupo é acompanhado por um tocador de guitarra.
Danças das Tesouras em Lousa
Formando duas alas, frente a frente, um grupo de homens vestidos de cotim e com um lenço atado à cabeça, segura uma tenaz, que finge ser uma tesoura. No grupo não faltam os jovens, com idades entre os 10 e os 15 anos, com casacos vestidos de uma forma peculiar, como se fossem carneiros prontos para a tosquia. As Danças das Tesouras começavam numa segunda feira à tarde e, com músicas e cantos, os homens com suas tenazes representavam o ato de cortar, abrindo e fechando suas “tesouras” de maneira sincronizada. Esta é uma tradição que enchia de alegria e folia as ruas da aldeia.
A "Dança dos Homens" em Lousa
Três, os mais novos, vestidos de mulher, saia e casaco branco, rede preta de malha miúda e flores na cabeça, trunfa de cabelo na nuca, e muitos colares e outros objectos de ouro pendentes do pescoço; e, finalmente, o guardião, mestre ou ensaiador, vestido de soldado, com velha espada à cinta.
Coscoréis em honra do Mártir São Sebastião
O Bodo da Lardosa, freguesia do concelho de Castelo Branco, assinala a 20 de janeiro a sua tradição centenária em honra do Mártir de São Sebastião. Conta a lenda que os lardosenses oraram ao Mártir São Sebastião para que livrasse a aldeia da praga de gafanhotos que devastava os campos da região. A prece foi atendida, os gafanhotos morreram à entrada da aldeia, lugar onde foi erguida a Capela em louvor deste Mártir.
O largo dos Olivais concentra o fumeiro, os açafates e os tabuleiros dos coscoréis, ornamentados com toalhas em renda e flores coloridas. As festeiras iniciam o cortejo com os tabuleiros à cabeça rumo à capela. Rezada a missa, leiloam-se enchidos, distribuem-se coscoréis, vinho e tremoços à população.
"Ah! Que se Chá..." em Tinalhas
A secular festa do “Ah! Que se chá…” é uma tradição perdida no tempo, realizada sempre na noite de 5 de janeiro, véspera do Dia de Reis. O cortejo pelas ruas da aldeia, composto por grupos de solteiros e casados, é acompanhado no canto desafiador pelos músicos da Sociedade Filarmónica de Tinalhas, recriando a jornada dos Reis Magos até ao Presépio para visitar o Menino Jesus e oferecer presentes. Ao final, no largo do Espírito Santo, em torno de um madeiro, os dois grupos competem musicalmente até que um desiste. A celebração continua com a distribuição de filhós e vinho entre os presentes.
São João Batista em Monforte
O São João de Monforte da Beira destaca-se como um evento único no país, enraizado em tradições ancestrais que combinam elementos de religiosidade popular com festividades pagãs, centradas na figura bíblica de São João Batista. Esta celebração ocorre numa típica freguesia rural, onde, antes da mecanização agrícola, o trabalho no campo envolvia a colaboração de animais, motivo pelo qual os festejos ainda hoje incluem essa ligação aos cavalos. As pessoas da região fazem promessas ligadas a eventos como ida para a guerra ou problemas na agricultura, tornando a festa também um momento de reflexão sobre a dor.
Os preparativos para os dias 23 e 24 de junho começam cerca de 15 dias antes, com a confecção tradicional das broas de São João em forno de lenha. A comunidade contribui com alimentos ou dinheiro para a família responsável pela celebração, recebendo em troca um cesto de bolos. No dia 23, a efígie de São João é exibida à janela da casa da família anfitriã, seguida por vivas à figura, à família anfitriã e ao povo de Monforte da Beira, ao som de adufes e sinos.
Festas Religiosas
Festas Populares
Feiras
Festas Religiosas
Festas Religiosas
Festas populares
Festas Religiosas
Festas Religiosas
Festas Religiosas
Festas Religiosas
Festas Religiosas
Festas Religiosas
Festas Religiosas
Festas Religiosas
Festas Religiosas
Feiras
Festas Religiosas
Festas Religiosas
Festas populares
Feiras
Festas Religiosas
Feiras
Festas Religiosas
Festas Populares
Festas Religiosas
Feiras
Visite Castelo Branco © 2024 Todos os direitos reservados à Câmara Municipal de Castelo Branco